quinta-feira, 29 de novembro de 2012

DE ARLETE PARA MIM E O MEU PARA A ARLETE

DE ARLETE PARA MIM E O MEU PARA A ARLETE


A minha amiga Arlete
Resolveu fazer-me um poema
Hoje escolheu PARABENS como tema
E eu gostei e fiquei muito ciente:

Parabéns João Furtado

P arabens neste dia te venho dar
A migo, irmão, parceiro de letras
R aras as amizades verdadeiras
A rlete Piedade e João Furtado
B ons sócios e amigos fraternos
E s o irmão que me faltou na vida
N ascido em linda terra distante
S incero e puro coração diamante!

J amais pensei encontrar um irmão
O mais diferente possivel de mim
A mbiente e cultura da lusofonia
O amigo leal que me dá alegria

F uturo nosso, sempre juntos
U nidos em torno da literatura
R adiante com a nossa parceria
T raduzida em obras de magia
A migo, que tenhas neste dia
D oses imensas de muita alegria
O s amigos e familia a teu lado!

Arlete Piedade



E eu, pobre de mim
Respondi aquele belo poema
Com este pequeno poema
Em acróstico também é assim...



ARLETE PIEDADE

A  A alegria vem em pequenos gestos…
R  Radiante fiquei com o teu acróstico
Lindo e bem formatado, amiga
E  E muito agradeço, sinceramente
T  Tanta gentileza da tua parte
E  Escreveste com coração e li com emoção!

P  Palavras me faltam para dizer
I   Imagina só, uma única palavra
E  Eu… Senti os meus olhos molhados
D  Dizer apenas obrigado com que palavra?
A  Amiga, tu és uma irmã, tu sabes
D  Divertimos e escrevemos juntos
E  E do esforço… Resultou esta Amizade, obrigado!



Praia, 29 de Novembro de 2012

João Furtado

http://Joaopcfurtado.blogspot.com

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

QUANDO O RELÓGIO PARAVA

QUANDO O RELÓGIO PARAVA

S  Sinto-me nostálgico e a recordação
A  Aparece para tomar conta do meu coração
N  Não sei porque, mas tudo é forte razão
T  Tanto para viajar no passado imaginado…
O  O relógio da torre… Devia ser uma igreja…


A  A hora era pontualmente anunciada e animava a cidade
N No meio… Apenas um toque, um sonoro e belo
T Toque… Era tal… E meia… Era o ritmo pachorrento da cidade…
O O silêncio, naquele dia o relógio não tocou
N Ninguém esperava tal acontecimento
I Infinitamente acostumados desde sempre
O O relógio do pulso dos afortunados era mera decoração…
 

D Duvido que alguém soubesse o que aconteceu
O O relógio talvez precisasse apenas da corda…


P Parada, a cidade de Santo António do Príncipe 
R Restava silenciosa e triste e eu, parado e fixo
I Insistia a ver os ponteiros, o menor no 2 e o maior no 4
N Não entendia que era a prova do crime
C Certamente ele estagnou as duas e vinte
I Indicadas pelos imóveis ponteiros…
P Por algumas horas a cidade parecia morta
E Enfim… Por fim… O Frank, o maluco e deu a vida ao relógio… 



João Furtado

Praia, 19 de Novembro de 2012

http://joaopcfurtado.blogspot.com

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

PRÍNCIPE, MINHA ILHA, MINHA INFÂNCIA

PRÍNCIPE, MINHA ILHA, MINHA INFÂNCIA

P  Procuro palavras, mas falta letra as formar
R  Recorro a longínqua e perdida memoria
I  Infância minha...Outros tempos… lindos tempos
N  Nada de importância diria… Mas saudosa
C  Cidade pequena, população amena
I  Isabel, senhor Pedro Sapateiro, Nha Fidja…Com os pasteis…
P Padaria da Nova Cuba, onde quase nu
E E descalço ia vezes sem conta comprar pão…

M  Marginal molhada da água salgada transbordando do mar
I   Imensa recordação do ambienta quase familiar
N  -Não é o filho do João Branco…, Todos conheciam todos
H   Hoje longe estou… Será que tudo continua na mesma?
A   A pequena cidade entre dois riachos… S. António do Príncipe!

I    Ir e voltar das aulas na escola improvisada da antiga igreja
L   Longe da era do computador ou televisão ou consolas
H  Horas e horas pachorrentamente a brincar na praça principal
A  A corrida e o esconde, esconde… A cabra cega… Esperando a hora do recolher… 

João Furtado
Praia, 16 de Novembro de 2012
http://joaopcfurtado.blogspot.com