Blog da U.L.L.A. - União Lusófona das Letras e das Artes
sábado, 14 de novembro de 2015
segunda-feira, 2 de novembro de 2015
quarta-feira, 5 de agosto de 2015
DUETO MARINA DA PAZ E JOÃO FURTADO
OLHOS D’ÁGUA (Publicada hoje e Destacada no PEAPAZ)
Olhos d’água,
Uma espiral gira em torno de si mesmo,
ora pra fora, ora pra dentro.
Ciclo da água. O universo é movimento.
Uma espiral gira em torno de si mesmo,
ora pra fora, ora pra dentro.
Ciclo da água. O universo é movimento.
Curso d’água,
Leito por onde derrama-se a vida.
E assim, o repouso sonoro da emoção.
Chuva de estrelas silenciam este fundo de rio.
Leito por onde derrama-se a vida.
E assim, o repouso sonoro da emoção.
Chuva de estrelas silenciam este fundo de rio.
Fluxo d’água,
Modera a chegada ao ribeirão.
Caminha...Desliza. Asperge. Abençoa.
Por entre o solo, a nuvem, o sol e o trovão.
Modera a chegada ao ribeirão.
Caminha...Desliza. Asperge. Abençoa.
Por entre o solo, a nuvem, o sol e o trovão.
Mãe d’água,
Goteja qual lágrima.
Verte, serena, ao coração.
Gruta. Dá origem, fecunda e nutre.
Goteja qual lágrima.
Verte, serena, ao coração.
Gruta. Dá origem, fecunda e nutre.
Fonte d’água,
Dessedenta, alimenta e trata.
Frescor, refúgio, harmonia, ecos e som.
Dessedenta, alimenta e trata.
Frescor, refúgio, harmonia, ecos e som.
Transparência.
Olhos d’água.
Olhos d’água.
M - Muito belo seu poema
A - Alentou o meu espirito
R - Rico pela vida contida
I - Imaginei-me longe...
N - Na ilha onde nasci
A - A água a brotar das rochas...
A - Alentou o meu espirito
R - Rico pela vida contida
I - Imaginei-me longe...
N - Na ilha onde nasci
A - A água a brotar das rochas...
D - De todos os lados possíveis
A - A caminhar para as ribeiras !
A - A caminhar para as ribeiras !
P - Pois aqui na terra dos meus pais
A - A água só vem de Céu e nem sempre
Z - Zelosos desesperamos esperando que caia!
A - A água só vem de Céu e nem sempre
Z - Zelosos desesperamos esperando que caia!
M - Minha amiga e poetiza nobre
A - A Água e a chuva só se sabe o valor
R - Recusando elas de aparecer
I - Imaginas tu no deserto sem uma gota
N - Neste estado aqui estamos
A - Animais a morrerem e nada de pasto!
D - De repente cai uma gota do céu
A - A gente do campo semeia e espera...
P - Pinga mas não chove e estraga tudo
A - As sementes apodrecem e não germinam
Z - Zéfiros de esperança se tornam desilusão!
A - A Água e a chuva só se sabe o valor
R - Recusando elas de aparecer
I - Imaginas tu no deserto sem uma gota
N - Neste estado aqui estamos
A - Animais a morrerem e nada de pasto!
D - De repente cai uma gota do céu
A - A gente do campo semeia e espera...
P - Pinga mas não chove e estraga tudo
A - As sementes apodrecem e não germinam
Z - Zéfiros de esperança se tornam desilusão!
João Furtado
Http://Joaopcfurtado.blogspot.com
Praia, 05 de Agosto de 2015
segunda-feira, 20 de julho de 2015
CABO VERDE
CABO
VERDE
C om
anos de independência nos hábitos e C ultura festejas quarenta anos de politica
A hora que teus filhos viram subindo no ar, A bandeira que para todos é o símbolo da liberdade
B oa hora ela subiu e nela incluíramo-nos, B oa vontade de livres vivermos economicamente
O bra muito difícil para dez ilhas desérticas O Homem sonha e as árvores são plantadas.
V êm as nuvens e anunciam a chuva, será? V irá e regará ás árvores plantadas ou não?
E is a dúvida que com o povo sempre viva E acalentada no esforço natural do sacrifício
R esolvemos continuar a plantar e a semear R egamos muitas vezes com o nosso próprio suor
D eixamos que a sorte fosse possível ser, e, D o nada espigas se formarem e em pão transformarem
E sta era a nossa sorte e tivemos que querer E do deserto aos poucos vai surgindo pequenos Oasis.
A hora que teus filhos viram subindo no ar, A bandeira que para todos é o símbolo da liberdade
B oa hora ela subiu e nela incluíramo-nos, B oa vontade de livres vivermos economicamente
O bra muito difícil para dez ilhas desérticas O Homem sonha e as árvores são plantadas.
V êm as nuvens e anunciam a chuva, será? V irá e regará ás árvores plantadas ou não?
E is a dúvida que com o povo sempre viva E acalentada no esforço natural do sacrifício
R esolvemos continuar a plantar e a semear R egamos muitas vezes com o nosso próprio suor
D eixamos que a sorte fosse possível ser, e, D o nada espigas se formarem e em pão transformarem
E sta era a nossa sorte e tivemos que querer E do deserto aos poucos vai surgindo pequenos Oasis.
João Furtado
Praia, 20 de Julho de 2015
Http://joaopcfurtado.blogspot.com
sábado, 17 de janeiro de 2015
DA TERRA SOU E SOU EMIGRANTE - Meu terceiro RODEL Na mala saudade gigante Que aperto está no coração A minha badia com razão Está certamente carente Da terra sou e sou emigrante E volto e espero recepção Levei sonhos volto pedinte Única riqueza é a atenção E a fé de que sou tanto crente Apenas nada, nem pensão Da terra sou e sou emigrante... João Pereira Correia Furtado Praia, 17 de Janeiro de 2015 http://joaopcfurtado.blogspot.com
DA TERRA SOU E SOU EMIGRANTE
Da terra sou e sou emigrante
E volto e espero recepção
Na mala saudade gigante
Que aperto está no coração
Da terra sou e sou emigrante
E volto e espero recepção
Na mala saudade gigante
Que aperto está no coração
A minha badia com razão
Está certamente carente
Da terra sou e sou emigrante
E volto e espero recepção
Levei sonhos volto pedinte
Única riqueza é a atenção
E a fé de que sou tanto crente
Apenas nada, nem pensão
Da terra sou e sou emigrante...
Está certamente carente
Da terra sou e sou emigrante
E volto e espero recepção
Levei sonhos volto pedinte
Única riqueza é a atenção
E a fé de que sou tanto crente
Apenas nada, nem pensão
Da terra sou e sou emigrante...
João Pereira Correia Furtado
Praia, 17 de Janeiro de 2015
http://joaopcfurtado.blogspot.com
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